sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Jesus na nossa vida

Posted by Grupo de coroinhas São Domingos Sávio On 09:06 0 comentários


A publicação em Portugal do recente livro de Bento XVI sobre a pessoa de Jesus é uma ocasião propícia para reflectir sobre o que Ele representa para nós.
Mas antes disso, uma série de perguntas pode ajudar-nos a percorrer o caminho de uma resposta que se pode apresentar tão inquietante quanto consoladora: o que conheço da vida de Jesus? Já li os evangelhos? Sinto-me familiarizado com as suas palavras? Compreendo o significado dos seus gestos? Percebo o alcance do seu amor por nós? Dialogo com Jesus? Rezo-Lhe? Compreendo que a maior prova de amor que a humanidade conheceu aconteceu na cruz? Apercebo-me que represento Cristo quando me apresento como cristão? Tenho consciência que quando comungo o Corpo de Cristo torno-me em seu sacrário? Confio N'Ele a ponto de deixar de lado as minhas ideias e seguranças?
Desde o nosso baptismo que Jesus faz parte da nossa vida. Com ele aprendemos a rezar, a dar valor ao que interessa, a amar os que nos querem bem e os que nos querem mal, a saber perdoar, a cultivar a bondade nos gestos e palavras, a combater a injustiça, a socorrer os mais necessitados e a construir a paz.
Com frequência acontece-nos que o que é essencial fica esquecido na quotidianidade. E outras vezes só quando nos falta o que damos por adquirido é que percebemos a sua importância na nossa vida.
A breve história anónima que vos proponho de seguida pode ajudar-nos a compreender o amor de Cristo por nós e o quanto a sua presença por vezes nos passa despercebida:
«Um excelente nadador tinha o costume de correr até à água e de molhar apenas o dedo grande do pé antes de mergulhar. Alguém intrigado com aquele comportamento, perguntou-lhe qual a razão daquele hábito.
O nadador sorriu e respondeu: "Há alguns anos eu era professor de natação. Ensinava a nadar e a saltar do trampolim. Certa noite, eu não conseguia dormir, e fui até à piscina para nadar um pouco. Não acendi a luz porque a lua brilhava através do tecto de vidro da piscina. Quando estava no trampolim, vi a minha sombra na parede da frente. Com os braços abertos, a minha imagem formava uma magnífica cruz. Em vez de saltar, fiquei ali parado, contemplando a minha imagem. Nesse momento pensei na cruz de Jesus Cristo e no seu significado. Eu não era cristão, mas quando era criança ouvi dizer que Jesus tinha morrido na cruz para nos salvar pelo seu precioso sangue. Naquele momento as palavras daquele ensinamento vieram-me à mente e fizeram-me recordar o que tinha aprendido sobre a morte de Jesus. Não sei quanto tempo fiquei ali parado com os braços estendidos. Finalmente desci do trampolim e fui até à escada para mergulhar na água. Desci a escada e os meus pés tocaram no piso duro e liso do fundo da piscina. Tinham esvaziado a piscina e eu não tinha percebido. Tremi todo e senti um arrepio nas costas. Se eu tivesse saltado seria o meu último salto. Naquela noite a imagem da cruz na parede salvou a minha vida. Fiquei tão agradecido a Deus, que ajoelhei-me na berma da piscina, pedi perdão dos meus pecados e entreguei-me a Cristo, consciente de que foi exactamente numa cruz que Jesus morreu para me salvar. Naquela noite fui salvo duas vezes e, para nunca mais me esquecer, sempre que vou à piscina molho o dedo do pé antes. Deus tem um plano na vida de cada um de nós e não adianta querermos apressar ou atrasar as coisas pois tudo acontece no seu devido tempo e esse tempo é o tempo de Deus e não nosso".»

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