Jesus nunca foi aquele sujeito submisso, subserviente e “coitadinho” que certas áreas do cristianismo procuram divulgar. Ao contrário, Ele sabia da Sua Missão e não media esforços para realizá-la.
Jesus foi um profeta e, como todos eles, desmascarou as hipocrisias e a falta de fé dos homens de sua época. Mas Jesus foi mais longe: praticou o que acreditava, rompeu com tradições e costumes de sua época, desafiou os poderosos e trouxe novos ensinamentos. Foi assim quando expulsou os vendedores do templo, foi assim quando conversava, se alimentava e convivia com os pagãos (considerados impuros), foi assim quando chamava os fariseus (poderosa facção político/religiosa da época) de hipócritas e aproveitadores. Foi assim quando se aproximava das mulheres samaritanas (um tabu para a época), quando curava judeus e pagãos. Tudo isto chocava e escandalizava naqueles dias.
E mais escândalo Ele causou quando se propôs a perdoar as pessoas dos pecados que elas cometiam. Ele curava e em seguida orientava a pessoa, perdoando-a dos pecados cometidos. Os poderosos falavam: “Ele é um impostor, pois só Deus pode perdoar.” Jesus retrucava: “Eu estou em Deus e Deus está em mim.” Portanto, a partir desta união com Deus, Jesus conseguia perdoar. Tanto é que as pessoas tinham uma vida nova.
Os poderosos já estavam incomodados com as falas de Jesus e com Suas atitudes que consideravam erradas. Agora começavam a ficar possessos porque Jesus tinha poderes que eles não tinham, estava se tornando popular e demonstrava na prática o quanto estes sacerdotes estavam distantes de Deus. Eles se sentiram desmoralizados e com inveja. O orgulho da classe sacerdotal estava destroçado.
Jesus, em comunhão com Deus e agindo segundo Sua missão, trazia muitas novidades e novas mensagens. O poder dos sacerdotes e a ordem injusta dos poderosos estavam em risco. Diante de tal risco e da incapacidade aceitarem o Caminho, decidiram se livrar deste “falso Messias”.
Um fator a mais contribuiu para que estes poderosos quisessem eliminar o Mestre: medo. O povo da Judéia estava a espera de um líder que o conduzisse em uma guerra de libertação da dominação romana. Depois que Jesus “declarou” ser o Messias (o líder esperado) o receio de que Ele se propusesse ser este líder aumentou. Ao matá-Lo seus opositores acreditavam estar impedindo que seu povo entrasse em guerra e fosse massacrado (como aconteceu algumas décadas após a crucificação do Mestre).
Quando alguém (como Jesus) traz ao mundo verdades tão profundas, universais e atemporais, este alguém incomoda. Desperta, naqueles que Lhe opõem, medo, inveja, raiva e rancor. Eles não querem seguir o caminho do Bem, pois seguir este caminho significa abrir mão de benesses, orgulho, ganância, poder. Significa transformar a própria consciência, o que se faz somente com dedicação, renúncia, esforço e humildade.
Os poderosos da época resolveram matar Jesus. Acharam que com isto estavam acabando com Ele. Mal sabiam que Sua morte e posterior “aparição” seria o último ensinamento de Jesus na Terra: “a alma sobrevive à morte, o mundo espiritual é uma realidade.”
A vida de Jesus foi uma vida de atitudes, uma vida de exemplos. Seu último exemplo foi Sua morte e posterior “ressurreição”. A mensagem estava completa e o movimento cristão enfim se iniciaria.
Leia:
O julgamento de Jesus
"A espera de um futuro rei messiânico pelos antigos profetas judeus" escreve o professor Martin Noth, "tinha-se transformado, durante o longo período de domínio estrangeiro, na espera de um libertador político; e quanto mais crescera a revolta contra o regime romano no país mais se reforçara a imagem de um Messias que venceria a odiada potência estrangeira. Visto segundo esta concepção, não podia esperar-se que Jesus de Nazaré fosse o Messias ... Se Jesus de Nazaré não era o Messias, o "Cristo", então devia ser um farsante, um impostor. E, se era um perigoso farsante e impostor, então tinha de ser eliminado para a segurança e sossego da comunidade religiosa de Jerusalém... O fato de Jesus, no interrogatório a que foi submetido, haver declarado ser o Messias - o que, com base nas palavras do Antigo Testamento, equivalia a Filho de Deus - era o suficiente para condená-lo por flagrante sacrilégio."
Do livro: E a Bíblia tinha razão ... , Werner Keller, Editora Melhoramentos, pag. 328
Jesus foi um profeta e, como todos eles, desmascarou as hipocrisias e a falta de fé dos homens de sua época. Mas Jesus foi mais longe: praticou o que acreditava, rompeu com tradições e costumes de sua época, desafiou os poderosos e trouxe novos ensinamentos. Foi assim quando expulsou os vendedores do templo, foi assim quando conversava, se alimentava e convivia com os pagãos (considerados impuros), foi assim quando chamava os fariseus (poderosa facção político/religiosa da época) de hipócritas e aproveitadores. Foi assim quando se aproximava das mulheres samaritanas (um tabu para a época), quando curava judeus e pagãos. Tudo isto chocava e escandalizava naqueles dias.
E mais escândalo Ele causou quando se propôs a perdoar as pessoas dos pecados que elas cometiam. Ele curava e em seguida orientava a pessoa, perdoando-a dos pecados cometidos. Os poderosos falavam: “Ele é um impostor, pois só Deus pode perdoar.” Jesus retrucava: “Eu estou em Deus e Deus está em mim.” Portanto, a partir desta união com Deus, Jesus conseguia perdoar. Tanto é que as pessoas tinham uma vida nova.
Os poderosos já estavam incomodados com as falas de Jesus e com Suas atitudes que consideravam erradas. Agora começavam a ficar possessos porque Jesus tinha poderes que eles não tinham, estava se tornando popular e demonstrava na prática o quanto estes sacerdotes estavam distantes de Deus. Eles se sentiram desmoralizados e com inveja. O orgulho da classe sacerdotal estava destroçado.
Jesus, em comunhão com Deus e agindo segundo Sua missão, trazia muitas novidades e novas mensagens. O poder dos sacerdotes e a ordem injusta dos poderosos estavam em risco. Diante de tal risco e da incapacidade aceitarem o Caminho, decidiram se livrar deste “falso Messias”.
Um fator a mais contribuiu para que estes poderosos quisessem eliminar o Mestre: medo. O povo da Judéia estava a espera de um líder que o conduzisse em uma guerra de libertação da dominação romana. Depois que Jesus “declarou” ser o Messias (o líder esperado) o receio de que Ele se propusesse ser este líder aumentou. Ao matá-Lo seus opositores acreditavam estar impedindo que seu povo entrasse em guerra e fosse massacrado (como aconteceu algumas décadas após a crucificação do Mestre).
Quando alguém (como Jesus) traz ao mundo verdades tão profundas, universais e atemporais, este alguém incomoda. Desperta, naqueles que Lhe opõem, medo, inveja, raiva e rancor. Eles não querem seguir o caminho do Bem, pois seguir este caminho significa abrir mão de benesses, orgulho, ganância, poder. Significa transformar a própria consciência, o que se faz somente com dedicação, renúncia, esforço e humildade.
Os poderosos da época resolveram matar Jesus. Acharam que com isto estavam acabando com Ele. Mal sabiam que Sua morte e posterior “aparição” seria o último ensinamento de Jesus na Terra: “a alma sobrevive à morte, o mundo espiritual é uma realidade.”
A vida de Jesus foi uma vida de atitudes, uma vida de exemplos. Seu último exemplo foi Sua morte e posterior “ressurreição”. A mensagem estava completa e o movimento cristão enfim se iniciaria.
Leia:
O julgamento de Jesus
"A espera de um futuro rei messiânico pelos antigos profetas judeus" escreve o professor Martin Noth, "tinha-se transformado, durante o longo período de domínio estrangeiro, na espera de um libertador político; e quanto mais crescera a revolta contra o regime romano no país mais se reforçara a imagem de um Messias que venceria a odiada potência estrangeira. Visto segundo esta concepção, não podia esperar-se que Jesus de Nazaré fosse o Messias ... Se Jesus de Nazaré não era o Messias, o "Cristo", então devia ser um farsante, um impostor. E, se era um perigoso farsante e impostor, então tinha de ser eliminado para a segurança e sossego da comunidade religiosa de Jerusalém... O fato de Jesus, no interrogatório a que foi submetido, haver declarado ser o Messias - o que, com base nas palavras do Antigo Testamento, equivalia a Filho de Deus - era o suficiente para condená-lo por flagrante sacrilégio."
Do livro: E a Bíblia tinha razão ... , Werner Keller, Editora Melhoramentos, pag. 328
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